Folha informativa COVID-19 – Escritório da OPAS e da OMS no Brasil

Principais informações

  • Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a COVID-19. Há várias em fase de testes. O mundo espera tê-las em breve como uma das medidas mais custo-efetivas para controlar a pandemia de COVID-19 e diminuir os impactos na saúde, economia e sociedade. Confira aqui respostas para perguntas frequentes sobre as vacinas candidatas contra COVID-19 e os mecanismos de acesso.
  • É importante manter as medidas de proteção: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel e cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar (ou utilize um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogue-o no lixo e lave as mãos). É importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas. Quando o distanciamento físico não é possível, o uso de uma máscara também é uma medida importante.
  • Foram confirmados no mundo 44.888.869 casos de COVID-19 (505.756 novos em relação ao dia anterior) e 1.178.475 mortes (7.009 novas em relação ao dia anterior) até 30 de outubro de 2020.
  • Na Região das Américas, 13.331.823 pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus se recuperaram, conforme dados de 30 de outubro de 2020.
  • A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS estão prestando apoio técnico ao Brasil e outros países, na resposta ao surto de COVID-19.
  • Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.

Número de casos – 30 de outubro de 2020

Mundo

44.888.869 casos confirmados
1.178.475 mortes 

Região Africana

1.313.897 casos confirmados
29.590 mortes

Região das Américas

20.151.141 casos confirmados
633.668 mortes

Região Europeia

10.520.014 casos confirmados
279.657 mortes

Região do Mediterrâneo Oriental

3.038.199 casos confirmados
77.190 mortes

Região do Pacífico Ocidental

726.539 casos confirmados
15.462 mortes

Região do Sudeste Asiático

9.138.338 casos confirmados
142.895 mortes


Veja os dados por país* no site: covid19.who.int/

CORONAVÍRUS PODE CAUSAR DIABETES EM PESSOAS SAUDÁVEIS?

Conteúdo Drauzio Varella – 08 de Julho de 2020

Coronavírus pode causar diabetes em pessoas saudáveis?

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, médicos e especialistas têm se debruçado para entender as eventuais complicações que a doença pode causar no corpo de quem está infectado. Como é possível que sintomas, como febre, tosse seca ou falta de ar, acarretem em uma crise generalizada do sistema respiratório. Além disso, pouco se sabe o que a covid-19 pode causar a longo prazo no organismo do indivíduo. Pesquisas recentes, no entanto, alertam para o risco do coronavírus provocar diabetes.

Apesar de ainda não se saber ao certo se existe uma relação direta entre o coronavírus e o diabetes, foi observado que alguns pacientes apresentaram a doença após ter covid-19. Outras doenças infecciosas, como a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), também apresentaram aumento da glicemia nos pacientes infectados depois de certo período.

A hipótese dos pesquisadores é que o coronavírus atinja o pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina. Dessa maneira, pessoas que já tenham pré-diabetes ou uma tendência a ter a doença acabam tendo um agravamento do quadro. No entanto, ainda é necessário mais pesquisas para confirmar essa correlação.

O ideal é continuar se protegendo e não abrir mão das medidas de prevenção, principalmente se você é portador do diabetes. Higienizar as mãos com frequência, utilizar máscara e evitar aglomerações são medidas essenciais para prevenir o coronavírus e suas eventuais complicações. Cuide da sua saúde e de todos ao seu redor.

http://blog.drogariasaopaulo.com.br/drauzio%20varella/coronavirus-pode-causar-diabetes-em-pessoas-saudaveis

9 tipos de exames laboratoriais que você não pode ignorar

Muitas pessoas acreditam que ir ao médico apenas deve ser feito quando estamos doentes. Na verdade, realizar um check-up todos anos é algo de extrema importância, garantindo que qualquer problema de saúde possa ser identificado cedo e tratado com mais eficácia.

Afinal, nem sempre nossa saúde pode dar sinais claros de que algo não vai bem, e apenas a consulta com um médico poderá detectar essas questões. Por isso, nós reunimos alguns tipos de exames laboratoriais que você precisa incluir na sua rotina de saúde e que precisa sempre ficar de olho nos resultados. Confira!

1- Hemograma

O hemograma é um dos exames laboratoriais mais solicitados. E isso não é por acaso, afinal ele oferece informações importantes aos médicos – as quais unidas a outros exames podem indicar problemas de saúde, recuperação de doenças e outros pontos.

Esse exame oferece informações como:

  • hemácias (glóbulos vermelhos): se estiverem abaixo do ideal podem indicar um quadro de anemia, mas para isso é fundamental também considerar o número de hematócritos e de hemoglobina. As mulheres podem ter taxas menores devido à perda de sangue mensal pela menstruação;
  • leucócitos (glóbulos brancos): são as células responsáveis por defenderem nosso corpo de invasões. Se há um aumento no número de leucócitos, chamada de leucocitose, é sinal que um processo infeccioso está em curso, ou ainda a presença de uma leucemia. Já quando os leucócitos estão diminuídos chamamos o quadro de leucopenia e significa uma supressão da imunidade, deixando o paciente sujeito à infecções;
  • plaquetas: são responsáveis pela coagulação sanguínea. Se estão aumentadas, chamamos de trombocitose e quando diminuídas, trombocitopenia. Pessoas com uma quantidade baixa de plaquetas estão sujeitas à sangramentos e com um número muito alta à formação de trombos. As plaquetas podem indicar quadros de dengue, por exemplo.

2- Colesterol

A taxa de colesterol presente no exame é composto do:

  • HDL: colesterol “bom” e capaz de proteger os vasos do acúmulo de placas de gordura. É importante que esse item esteja elevado;
  • LDL e VLDL: é o colesterol “ruim”, ou seja, capaz de levar ao acúmulo de placas de gordura nos vasos, favorecendo o desenvolvimento de doenças como infarto ou AVC. É importante que esse item esteja abaixo do valor limite do exame;
  • Triglicerídeos: em geral equivale a 5 vezes o valor do VLDL.

Assim, na hora de analisar o resultado desse exame, mais do que se atentar a taxa de colesterol total, é fundamental analisar cada uma dessas informações. Afinal, você pode ter um colesterol total de 200mg/dl, por exemplo, mas devido a uma alta taxa de HDL, o que não indicará possíveis problemas.

3- Ureia e Creatinina

São exames importantes para avaliar a função renal. Normalmente, altos níveis de ureia e de creatinina indicam que os rins estão filtrando menos do que deveriam.

Alguns laboratórios realizam o cálculo de forma automática para o médico, apresentando os valores com nomes como “taxa de filtração glomerular” ou “clearence de creatinina”. Valores menores que 60 ml/minuto podem indicar insuficiência renal, sem que necessariamente o paciente apresente sintomas.

Porém, vale destacar que este exame precisa muito da interpretação do médico, já que é fundamental avaliar outros pontos antes de indicar se um paciente está ou não com a função renal comprometida.

4- Papanicolau

Dos tipos de exames laboratoriais mais importantes, o Papanicolau com certeza é um dos mais conhecidos pelas mulheres, que devem realizá-lo periodicamente a partir dos 18 anos, (vida sexual ativa).
Ele é muito importante porque ajuda a prevenir o câncer no colo de útero e também doenças como o HPV, infecções vaginais e doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, sífilis e clamídia. O recomendado é realizá-lo, pelo menos, 1 vez por ano.

5- Exames de urina

O exame de urina tipo 1 é o mais conhecido e solicitado pelos médicos, afinal ele permite identificar a presença de uma infecção urinária ou até de algumas doenças renais. Com ele, é possível detectar a presença anormal de glicose, sangue, pus, proteínas ou outras substâncias que não deveriam estar na urina – indicando deficiências ou doenças dos rins e do trato urinário.

Outro exame que pode ser solicitado é a urocultura, principalmente nos casos de infecção urinária. Com ele é possível identificar qual bactéria está causando o problema e assim o médico conseguirá definir corretamente o tratamento.

6- Exames de fezes

São muitos os tipos de exames de fezes que podem ser solicitados rotineiramente. O parasitológico é o mais comum e capaz de identificar a presença de parasitas que trazem muitos transtornos à saúde. Em geral, esse exame costuma ser mais solicitado às crianças que têm uma tendência maior a se contaminar.

No caso dos adultos, o exame de sangue oculto é o mais solicitado e ajuda a detectar previamente a presença de câncer colorretal ou de hemorragias que podem significar o caso de uma doença inflamatória intestinal ou outros problemas no sistema digestivo.

7- Glicemia

Esse tipo de exame laboratorial é muito importante tanto para a detecção do diabetes, como para o controle da doença. Porém, é fundamental que o paciente respeite as 8 horas mínimas de jejum antes de fazer a coleta de sangue.

Os resultados indicam:

  • glicemia normal: quando ela está abaixo de 100 mg/dl;
  • pré-diabetes: quando a taxa está entre 100 e 125 mg/dl;
  • diabetes: quando o nível está acima de 126 mg/dl.

Lembrando que, embora o exame de glicemia seja muito importante, ele não é o único na hora de diagnosticar o diabetes. Os resultados também podem estar alterados dependendo da dieta do paciente no dia anterior.

8- Transaminases (ALT e AST) ou TGP e TGO

Esses são os tipos de exames laboratoriais que se referem à saúde do fígado, são enzimas responsáveis pela metabolização das proteínas e se encontram em maior quantidade nas células do fígado. Se os exames vierem com níveis elevados de TGP ou de TGO isso pode indicar um problema hepático. Outro dado importante é quando apenas o TGO está elevado, o que pode indicar uma lesão cardíaca. Isso porque o TGO também está presente nas células do músculo e do coração.

As principais doenças que elevam as transaminases e a TGP e a TGO são:

  • cirrose;
  • hepatites virais ou autoimunes;
  • esteato-hepatite;
  • lesão do fígado devido a bebidas alcoólicas, drogas e medicamentos;
  • isquemia do fígado;
  • câncer de fígado;
  • Doença de Wilson;
  • hemocromatose.

Normalmente, TGO e TGP acima de 150 U/L indicam doenças do fígado, necessitando de exames complementares para se definir quais são. Se os valores estiverem acima de 1000 U/L, o indicativo é para hepatites virais, isquêmicas ou por drogas (por exemplo, intoxicação de Tylenol.

9- TSH e T4 livre

São os principais tipos de exames laboratoriais para analisar o funcionamento da tireoide.

Se o TSH estiver elevado, pode ser indício de hipotireoidismo, ou seja, de que a tireoide não está funcionando como deveria. Normalmente o hipotireoidismo é diagnosticado com níveis de TSH acima de 10 mU/L e baixos níveis de T4 livre.

Caso o TSH esteja alto e o T4 livre também, o problema pode estar na hipófise, um tipo de hipotireoidismo mais raro, mas que também pode acontecer.

Nos casos de TSH abaixo do limite normal, o caso é de hipertireoidismo, com aumento do T4 livre. Se o TSH e T4 livre estiverem menores que o normal, o caso pode ser de hipertireoidismo central.

Todos esses tipos de exames laboratoriais são muito importantes – e devem ser feitos regularmente, garantindo que a sua saúde estará em dia. Porém, vale a pena destacar que apenas o seu médico poderá lhe diagnosticar com alguma doença, afinal o resultado de um exame isolado não é capaz de identificar problemas de saúde.

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Coronavírus – isolamento de idosos

https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=ehYCw-GwEVE

Quem tem mais de 60 anos deve ficar em casa, mesmo sem sintomas. Os demais, evitem circulação nas ruas. Proteja você e sua família #coronavirus #covid19. Na primeira tela, em um fundo branco, vemos surgindo em letras verde-escuras a palavra “coronavírus” circulada por uma linha amarela. Abaixo, escrito em laranja em um quadro verde, a palavra “atenção”. Nas telas seguintes, as informações aparecem acompanhando a locução, seguindo o mesmo padrão estético. Na parte superior, circulada por linhas amarelas, temos a palavra “atenção” e na parte inferior a assinatura “saude.gov.br/coronavirus”. Na segunda tela, enquanto ouvimos a locução, vemos destaque em fundo laranja nas palavras “60 anos”, “fique em casa” e “fazer sua parte”. Na tela seguinte, enquanto ouvimos a locução, vemos destaque em fundo laranja nas palavras “reduzir a circulação”, “diminuir a transmissão”, “só procure um hospital” e “falta de ar”. Na tela final, na parte superior, circulada por linhas amarelas, temos a palavra “acesse”. Enquanto ouvimos a locução, vemos destaque em fundo laranja no site “saude.gov.br/coronavirus”. Na parte inferior da tela, surgem as marcas do Disque Saúde 136, SUS, Ministério da Saúde, Governo Federal, Pátria Amada Brasil.

Ministério da Saúde292 mil inscritos